Copeve

Serviço Público Federal
Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
PROVA TESTE
PEDIATRIA
31 de Outubro de 2010
INSTRUÇÕES
1. Não manuseie este caderno e o cartão-resposta até receber a autorização do fiscal.
2. Ao receber autorização, verifique, neste caderno, se constam todas as questões e se há
imperfeição gráfica que lhe cause dúvidas. Qualquer reclamação só será aceita durante os quinze minutos iniciais da prova. 3. No cartão-resposta, confira o seu nome e o seu número. Verifique se há imperfeição gráfica
ou marcações indevidas no campo destinado às suas respostas. Se houver, reclame imediatamente. 4. Este caderno contém 50 questões objetivas. Cada questão contém cinco (5) alternativas,
identificadas pelas letras (A), (B), (C), (D) e (E), das quais apenas uma é a correta. Transcreva para o cartão-resposta a letra correspondente à alternativa correta, preenchendo todo o espaço do círculo. Não deixe nenhuma questão sem preenchimento. 5. A prova terá duração de 4 (quatro) horas. Não haverá tempo adicional para transcrição do
6. Você somente poderá deixar este recinto 2 horas após o início da prova.
NOME: ___________________________________________________________________
PEDIATRIA
Ana Maria, de 2 meses e 6 dias, é trazida por sua mãe Eleonora, para consulta de rotina pediátrica, trouxe com ela um hemograma solicitado pelo médico plantonista do pronto atendimento. Na ocasião do pedido, a mãe esclarece que levou a criança para ser atendida porque a mesma estava chorando muito e que o médico, apesar de achar que a causa do choro era cólica, resolveu pedir um hemograma para ser avaliado nesse ambulatório. Dona Eleonora relata que não teve problemas durante a gestação e que fez pré-natal regular. A criança nasceu de parto normal, a termo, com Peso de 3200g; Estatura: 50cm; PC: 36 cm; APGAR 9 e 10, no primeiro e quinto minuto, respectivamente. Está em aleitamento materno exclusivo e, nos últimos dias, a criança tem apresentado menos episódios de cólica, depois que a mãe deixou de comer determinados alimentos. Nega outras queixas. Ao exame, foi notado crescimento e desenvolvimento adequados para a idade, sem particularidades no exame segmentar. O hemograma, colhido há 4 dias, apresentava Hemoglobina: 9g/dl; Hematócrito: 28%; Volume Corpuscular Médio: 77mc3. Com a história, exame clínico e laboratorial apresentados acima, podemos dizer que: (A) Trata-se de uma criança sem alterações, devemos orientar manutenção do aleitamento materno (B) Trata-se de anemia hemolítica, havendo necessidade de exames laboratoriais específicos. (C) Trata-se de anemia ferropriva , comum nessa faixa etária, necessitando antecipação do início da profilaxia com ferro na dose de 1mg/kg/dia. (D) Trata-se de anemia ferropriva, comum nessa faixa etária, necessitando de início de terapêutica com (E) Trata-se de anemia por deficiência de cobre, em virtude de restrição alimentar feita pela mãe. Criança do sexo masculino, de 3 anos, é trazida ao ambulatório de pediatria pela avó que está preocupada porque a criança apresenta episódios frequentes de diarreia e não está ganhando peso. Ao exame físico, nota-se a presença de lesões de pele tipo pelagróide, cabelos quebradiços e edema de membros inferiores. O peso atual é de 10 kg e o peso, no 50 percentil para a idade, é 14.400 g. Considerando o quadro exposto, podemos dizer que a criança apresenta: (A) Desnutrição energética protéica de segundo grau com déficits de vitaminas e zinco. (B) Desnutrição energética protéica de segundo para terceiro grau com déficits de vitaminas e zinco. (C) Desnutrição energética protéica de terceiro grau do tipo Kwarshiorkor marasmático. (D) Desnutrição energética protéica de terceiro grau do tipo marasmo. (E) Desnutrição energética protéica de terceiro grau do tipo Kwarshiorkor. Considerando as novas diretrizes para o tratamento de Otite Média Aguda, qual a melhor conduta para o tratamento dos casos abaixo. Criança com 5 meses, em bom estado geral, febre baixa com diagnóstico de Otite Média Aguda. II. Criança com 1 ano, frequentadora de creche, apresentando: irritabilidade, febre alta e hiporexia. III. Criança com 5 anos, apresentando dor moderada a intensa, febre de 39º que cede com o uso de (A) Antibioticoterapia nos três casos apresentados. (B) Conduta expectante nos três casos apresentados, com reavaliação em 48 a 72 horas. (C) Conduta expectante no caso I e antibioticoterapia nos casos II e III. (D) Antibioticoterapia casos I e II e expectante caso III. (E) Conduta expectante casos I e II e antibioticoterapia caso III. Criança do sexo feminino, 5 anos, é trazida pela mãe que está preocupada com as manchas que apareceram no tronco e membros da criança. Há 5 dias, está com febre e, há 2 dias, em uso de ampicilina devido ao diagnóstico de amigdalite feito no pronto atendimento. Ao exame, apresenta amígdalas hiperemiadas e hipertrofiadas com exantema em membros e tronco do tipo mobiliforme, além de gânglios e esplenomegalia. Foi solicitado hemograma que mostrou presença de linfócitos atípicos. O diagnóstico mais provável é: (E) Reação alérgica tipo II a penicilina. Lactente masculino, 8 meses de idade, iniciou, há 4 dias, coriza hialina e febre baixa. Há 2 dias, iniciou tosse seca e chiado no peito. Acompanhante refere que a tosse vem piorando em intensidade e, há um dia, apresenta cansaço. Nas últimas horas, houve agravamento da dificuldade respiratória. Nega doenças anteriores. Exame físico: Peso=7.800 g, FC= 160 bpm, FR= 60 ipm, T=37,4°C, irritado, com batimento de asas de nariz, acianótico, hidratado, gemente, tiragem intercostal e retração subcostal, tempo expiratório prolongado, sibilos disseminados, fígado a 3 cm da borda costal direita. Pré-escolar de 3 anos, internado com diagnóstico de pneumonia lobar à direita, está em uso de penicilina. Após 48 horas de tratamento, persiste com 2 a 3 picos de febre diária, em torno de 38 ºC. Ao exame físico, apresenta diminuição de murmúrio vesicular em hemitórax direito e a radiografia de tórax evidencia opacidade à direita. A ultrassonografia demonstrou presença de derrame pleural à direita. A conduta mais apropriada é: Pré-escolar, de 2 anos de idade, vem acompanhada da mãe ao ambulatório com queixa de sopro cardíaco observado desde o nascimento. Nunca fez tratamento, anteriormente. A mãe relata que a criança se cansa quando corre. Ao exame clínico, o paciente é corado, acianótico, apresenta pulsos simétricos de amplitude normal. O sopro cardíaco é holossistólico, audível em 4ºEICE e borda esternal esquerda, ++++, com irradiação para a direita. A segunda bulha é desdobrada, não fixa. O abdome é flácido com fígado palpável a 3 cm do RCD. FC= 148 bpm, FR= 30 irpm, PA= 100/50 mmHg. Peso no percentil 3. O diagnóstico mais provável para esse paciente é: Lactente com três meses de idade, aleitamento artificial, apresenta quadro de diarreia há cinco dias, caracterizada por fezes líquidas sem muco ou sangue, em torno de 4 a 5 episódios ao dia. Há dois dias, está apresentando aumento do número de evacuações, distensão abdominal e dermatite perianal. Nega febre. Assinale a alternativa que melhor explica a evolução do quadro desse paciente. (A) Intolerância secundária a dissacarídeos. (C) Intolerância à proteína do leite de vaca. (D) Piora do quadro infeccioso intestinal. Uma criança de dois anos, com quadro grave de diarreia, desidratação e sonolência, apresenta a seguinte gasometria: pH = 7,21; PCO2 = 48 mmHg; HCO3 = 12 mEq/l; BE = –14 ; PO2 = 87mmHg; Sat O2 = 95%. Assinale a alternativa correta quanto à melhor interpretação para a gasometria: (A) Alcalose respiratória compensada por uma acidose metabólica. (B) Acidose metabólica compensada por uma alcalose respiratória. (C) Acidose mista, respiratória e metabólica. (D) Acidose metabólica adequadamente compensada por hiperventilação alveolar. (E) Acidose respiratória compensada com alcalose metabólica. Um adolescente de 14 anos chega ao pronto-socorro com história de mal estar, febre alta e desorientação há 6 horas. Ao exame: FR= 42 ipm, FC= 160 bpm, T= 39,5°C e PA= 80x45 mmHg. Os pulsos periféricos estão finos e o tempo de enchimento capilar é de 8 segundos. Está torporoso e pouco responsivo a estímulos dolorosos. São medidas adequadas no manuseio do paciente, EXCETO: (A) Cateterização vesical para monitorizar débito urinário que, na chegada do paciente, deverá estar (B) Medicação inotrópica, dose dependente, no sentido de se obter elevação da PA. (C) Infusão de solução fisiológica com o objetivo de restabelecer a volemia. (D) Uso de antibioticoterapia endovenosa para tratar provável infecção bacteriana. (E) Medida da saturação venosa, e do lactato, que, quando aumentados, indicam boa evolução clínica e A imagem radiológica compatível com o diagnóstico de defeito do septo átrio-ventricular é: (A) Aumento do ventrículo esquerdo e hipofluxo pulmonar. (B) Área cardíaca aumentada e hiperfluxo pulmonar. (C) Abaulamento do tronco da artéria pulmonar e fluxo pulmonar normal. (D) Aumento de cavidades direitas e fluxo pulmonar normal. (E) Abaulamento do tronco da artéria pulmonar e hiperfluxo pulmonar. Com relação ao crescimento infantil, podemos afirmar, EXCETO: (A) O ganho de peso do Recém-Nascido deve ser, em média, 25 a 30 g /dia, o ganho de crescimento 3 a 4 cm/mês e o perímetro cefálico1 a 3 cm no primeiro mês. (B) Em crianças nascidas a termo, o peso duplica em torno do terceiro/ quarto mês e triplica em até 12 (C) Dos 12 aos 24 meses, o apetite e a velocidade de crescimento diminuem. (D) Desaceleração patológica do crescimento na fase de lactente deve atentar para patologias (E) No período pré-puberal, a velocidade de crescimento normal é de 5 a 7cm/ano. Qual é a característica encontrada no RX de tórax do recém-nascido prematuro com síndrome de desconforto respiratório (SDR)? (C) Presença de pneumotórax e atelectasias. (E) Aero broncograma e áreas de micro atelectasias. Esteróide dado à mãe antenatal na gestação de pré-termo com risco de parto prematuro reduz o risco de morte neonatal. Pergunta-se: quais os benefícios do esteróide para o recém-nascido? Assinalar a alternativa mais completa. (A) Diminui o risco de canal arterial patente. (B) Diminui o risco de síndrome de desconforto respiratório, hemorragia pulmonar e enterocolite (C) Diminui o risco de apneias da prematuridade. (D) Diminui o risco de síndrome de desconforto respiratório e retinopatia da prematuridade. (E) Apenas diminui o risco de síndrome de desconforto respiratório. Recém-nascido pré-termo (menor de 30 semanas), com peso menor que 1500 gramas ao nascimento, recebendo oxigeno-terapia (ventilação mecânica), CPAP, a saturação de oxigênio deve ser mantida em que nível como segurança para essa característica de recém-nascido? Com relação à puberdade precoce central, podemos afirmar, EXCETO: (A) O aparecimento das características puberais é secundário à ativação hipotalâmica- hipofisária. (B) É o mais frequente mecanismo desencadeante de desenvolvimento puberal precoce, tanto em condições normais como em situações patológicas. (C) Em meninas, a ativação precoce do pulsos do GnRH é idiopática em até 95% dos casos, enquanto, nos meninos, menos de 50% é de etiologia indeterminda. (D) A puberdade precoce central pode ser transmitida por herança autossômica dominante. (E) O tratamento é realizado com acetato de medroxiprogesterona e acetato de ciproterona. Sobre o hipotireoidismo congênito, assinale a alternativa correta. (A) A idade ideal de coleta do teste de triagem neonatal é o 15º dia de vida. (B) Dosagem de anticorpos antitireoideanos na criança tem importância para o diagnóstico e (C) A disgenesia tireoideana é a principal causa. (D) O quadro clínico é bem evidente aos 30 dias de vida. (E) TSH elevado caracteriza hipertireoidismo. Recém-nascido apresenta ambiguidade genital caracterizada por hipospádia e criptorquidia. O nível sérico de 17-hidroxiprogesterona encontra-se elevado. Nesse caso, espera-se, como principal complicação: Com relação ao tratamento da cetoacidose na criança, assinale a alternativa INCORRETA. (A) A reposição de volume deverá ser feita com soro fisiológico até a glicemia normalizar-se. (B) A queda muito rápida na glicemia ( mais do que 100 mg/dL/hora) por insulinoterapia muito agressiva pode levar à queda rápida de osmolaridade e risco de edema cerebral. (C) A reposição de potássio deve ser iniciada após a correção inicial de volume, já que a depleção (D) Na maioria das vezes, não é necessário utilizar bicarbonato, pois a acidose, que é devida ao aumento de cetonas e ácidos orgânicos, será corrigida espontaneamente com a insulinoterapia e a reanimação volumétrica. (E) O esquema inicial de insulina regular endovenosa preconiza dose de 0,1unidades/Kg/hora. Com relação à oxigenioterapia em crianças, assinale a alternativa INCORRETA. (A) A máscara simples de oxigênio, de vinil flexível, é frequentemente pouco tolerada pelas crianças e lactentes, é um dispositivo de baixo fluxo que fornece 35 a 60% de oxigênio, com fluxo de 6 a 10L/min. (B) O uso da máscara de Venturi é um sistema de liberação de oxigênio de alto fluxo que possibilita um controle estrito da FiO2 com a máscara bem vedada à face, e a codificação da FiO2 fornecida ao sistema é feita por meio de encaixes plásticos coloridos que variam de 24% a 50%. (C) O cateter nasal tem indicação restrita. A FiO2 por essa via depende do fluxo e do padrão ventilatório do paciente, lembrando que são necessários fluxos maiores do que 5L/min para uma FiO2 adequada. (D) A tenda de oxigênio que envolve toda a parte superior do corpo da criança pode fornecer cerca de 50% a 60% de oxigênio com fluxos elevados (10 a 15L/min). (E) A tenda de oxigênio não provê de forma fidedigna uma concentração estável de oxigênio inspirado, pois o ar ambiente pode entrar na tenda sempre que ela for aberta. Certas condições clínicas podem simular a anafilaxia em crianças, ficando difícil fazer o diagnóstico diferencial. É preciso boa anamnese observando a ordem e o tempo que precedem os sintomas. Essas situações clínicas que confundem são listadas abaixo, EXCETO: (A) Disfunção de cordas vocais levando à desconforto respiratório. (B) Reação vasovagal levando à hipotensão e/ou síncope. (C) Quadro renal como síndrome nefrótica. (E) Exacerbação da asma levando a desconforto respiratório. Em relação à queimadura em crianças, assinale a alternativa INCORRETA. (A) Na queimadura extensa ocorre aumento da permeabilidade vascular sistêmica proporcional à magnitude da queimadura que evolui com maior intensidade 24 horas após o evento e persiste por 48 horas. (B) Para classificar a extensão da superfície corporal queimada (SCQ), em menores de 15 anos, o melhor método é o diagrama de Lund e Browder. (C) A reposição volêmica, nas primeiras 24 horas, é fundamental e é imperativa a sondagem vesical para controle rigoroso da diurese em criança com queimadura em 20% ou mais de SCQ. (D) A reposição volêmica após 24 horas segue o Esquema de Carvajal, ou seja, o volume administrado deve ser reduzido em 25% em relação ao volume das primeiras 24 horas. (E) Albumina Humana 1 a 2 G/Kg/dia deve ser indicada em todos os pacientes com SCQ maior que 20% após as primeiras 24 horas, porque, a partir de então, a permeabilidade capilar já está melhor e permite que a albumina volte a exercer pressão coloidosmótica. Os erros mais comuns na ressuscitação de uma criança politraumatizada são as falhas em todas as alternativas abaixo, EXCETO: (A) Abrir e manter a via aérea pérvia. (B) Estabilizar e imobilizar a coluna cervical. (C) Fornecer oxigenação e ventilação apropriadas. (D) Fornecer ressuscitação volêmica adequada. (E) Reconhecer o escore de coma de Glasgow modificado para pediatria. Paciente de 7 meses de idade atendido no ambulatório, sexo feminino, não apresenta sustento completo da cabeça, não rola e apresenta irritabilidade diária. Ao exame neurológico, apresenta PC – 38 cm, fontanela anterior não palpável, hipotonia de tronco, hipertonia da musculatura posterior do tronco, mãos fechadas. Rigidez dos membros inferiores, que dificulta a posição sentada. É correto afirmar: (A) Apresenta Atraso do DMP, provável causa genética que não necessita investigação. (B) O Atraso é discreto e poderá fazer nova avaliação clínica daqui a 2 meses. (C) É portadora de sinais compatíveis com anormalidade do desenvolvimento, deverá ser imediatamente investigada e encaminhada à reabilitação em fisioterapia. (D) Nesse caso, trata-se de paciente portador de Paralisia cerebral, de causa a esclarecer, e a reabilitação deverá iniciar após 2 meses e já deverá ser prescrito baclofen. (E) O quadro clínico é compatível com hipotonia global inespecífica. Criança de 7 anos, sexo masculino, apresentou crise convulsiva com duração de 10 minutos, caracterizada por desvio ocular para o lado direito, movimentos clônicos em musculatura da face e membro superior direito, sem perda de consciência. É correto afirmar: (A) Trata-se de Epilepsia ausência e deverá ser tratada imediatamente. (B) Trata-se de provável Convulsão parcial simples e deverá ser tratada com anticonvulsivante via oral (C) O paciente apresentou Estado de mal epiléptico e deverá ser internado e encaminhado ao CTI. (D) Apresentou uma convulsão parcial simples e, após a observação, deverá ser investigada com EEG e TC de crânio para verificar necessidade de uso contínuo de anticonvulsivante. (E) A melhor classificação para a crise convulsiva descrita é de uma Epilepsia generalizada Tônico Em relação às meningites, assinale a alternativa INCORRETA: (A) Ao longo dos últimos anos, com as intervenções vacinais, houve uma modificação nas etiologias da meningite, especialmente por Haemophilus influenzae. (B) As complicações mais frequentes na faixa etária até dois meses são: Convulsões, ataxia e surdez. (C) Os pacientes menores de dois meses apresentam maior taxa de sequelas em relação as outras (D) Utiliza-se a dexametasona na dose de 0,4 mg/kg/dose IV de 12/12 horas por dois dias, em crianças (E) O exudato adjacente ao tronco cerebral e à cisterna quiasmática está associado com reação inflamatória dos nervos cranianos, que podem traduzir-se clinicamente por anormalidades pupilares, déficits visuais, paresia das musculaturas ocular e fácil, e perda da audição. Criança de 1 ano e 2 meses deu entrada no Pronto Socorro, vítima de acidente automobilístico ocorrido há trinta minutos, onde o menor foi atropelado e arremessado . Segundo acompanhante, o menor estava muito choroso e apresentava hematoma na região parietal direita medindo 10x10 cm. O exame neurológico era normal, a não ser pelo hematoma descrito. A conduta mais acertada é: (A) Observação durante 12 horas, não havendo necessidade de exames complementares. (B) Realizar o Raio x de crânio e, se apresentar fratura, Ressonância magnética de crânio. (C) Realizado Rx de crânio e, se houver presença de fratura de crânio, está indicada observação por 4 a 6 horas, sem realização de TC de crânio. (D) Abaixo de 2 anos de idade, como há presença de hematoma parietal, realizar o Rx de crânio, se esse apresentar fratura, realiza-se a TC de crânio e observação posterior. (E) Nenhuma das questões anteriores estão corretas. São considerados fatores de risco diminuídos para SDR, EXCETO: (E) Ruptura prolongada membranas amnióticas. Foi internado, na unidade neonatal, um recém-nascido (RN) de 34 semanas de idade gestacional, nascido de parto cesária, índice de Apgar 8 e 9, respectivamente, no 1º e 5º minuto, peso de nascimento de 2100g. A mãe tinha infecção urinária e, com 6 horas de vida, o RN encontrava-se taquipneico,com tiragem intercostal e pouco gemente. O residente da unidade suspeitou de sepse precoce, solicitou os exames de rastreamento e prescreveu antibiótico e tomou outras condutas, satisfazendo a resolução clínica do paciente. Assinale a alternativa correta do provável esquema antimicrobiano que o residente deva ter prescrito para o paciente empiricamente. (B) Piperacilina/tazobactam e um aminoglicosídeo. (E) Uma cefalosporina de terceira geração e tobramicina ou gentamicina. Um recém-nascido de 4 dias de vida, 27 semanas de idade gestacional e 1100 gramas de peso, está na UTI neonatal sob ventilação mecânica e apresenta a seguinte avaliação dos gases sanguíneos: pH = 7.21; paCO2 = 51 mmHg; paO2 = 85 mmHg, BE = -3 e BicNa = 17 mmEq/L. Com esses dados, responder a alternativa correta. (A) O paciente está em hipercapnia e, por isso, sua frequência respiratória deve ser diminuída. (B) Esse paciente está em hiperóxia (paO2 = 85 mmHg). (C) O único problema desse paciente é uma tendência à acidose metabólica. (D) Esse paciente está com hiperóxia e hipercapnia. (E) Os gases sanguíneos desse paciente estão dentro da normalidade, levando-se em consideração a As causas mais comuns de óbito em pacientes com leishmaniose visceral grave são: (B) Infecções fúngicas / infecção por anaeróbios. (C) Comprometimento do Sistema Nervoso Central / Insuficiência Hepática. (D) Infecções bacterianas / sangramentos. (E) Desnutrição / edema agudo de pulmão. A vacina contra Haemophilus influenzae tipo b não protege contra qual das patologias abaixo: A chamada "língua em framboesa", geralmente, é encontrada em qual das doenças exantemáticas abaixo enumeradas: A piomiosite (também conhecida como piomiosite tropical) é uma infecção bacteriana do tecido muscular esquelético que evolui para a formação de múltiplos abscessos. Mais frequentemente, é causada por qual agente infecioso?: (B) Estreptococo beta hemolítico do grupo A. A hepatite de evolução fulminante ocorre mais comumente em: Com relação à composição do leite humano, é correto afirmar: (A) O leite humano apresenta uma quantidade de ferro superior a do leite de vaca, e na forma de maior (B) A lisozima é uma molécula carreadora do ferro do leite humano, impedindo que bactérias patogênicas façam a utilização do ferro para proliferação no meio intestinal. (C) A relação Ca: P, no leite humano, é de 1:2, o que favorece a absorção do cálcio em detrimento do (D) A taurina é um aminoácido essencial, importante na formação da retina e está presente em menor quantidade no leite humano, quando comparado ao leite de vaca. (E) IgA secretória é a principal imunoglobulina do leite humano, tendo sua especificidade determinada pelos antígenos entéricos e respiratórios da mãe. Uma causa não rara de desmame é a ocorrência de doença na nutriz. Das situações abaixo relacionadas na nutriz, qual contraindica a amamentação: (A) Tuberculose , puérpera bacilífera no final da gestação. (B) Hepatite C diagnosticada no terceiro trimestre de gestação. (C) Dengue na fase aguda com plaquetopenia e hipovolemia. (D) Varicela manifestada clinicamente três dias antes do parto. (E) Hepatite B com HbsAg reagente no primeiro trimestre. A hiperbilirrubinemia, no período neonatal, decorrente de processo hemolítico, é encontrada nas condições abaixo, EXCETO: (B) Deficiência de Glicose-6-fosfato desidrogenase. RNPT, idade gestacional de 35 semanas, sexo masculino e 2 dias, parto cesareana por sofrimento fetal agudo, nasce em apneia, banhado em líquido amniótico tinto de mecônio fluido. Necessitou de VPP por dois ciclos e oxigênio inalatório, na sala de parto. Apgar no primeiro minuto de vida de quatro e no quinto minuto de sete, tipagem sanguínea O negativo. Hoje, no quarto dia de vida, sugando o seio materno, eliminou pouco mecônio, e está ictérico zona III de Kramer. Sua mãe é do tipo sanguíneo O positivo e tem deficiência de G6PD, diagnosticada na gestação. Com relação ao caso acima, assinale a alternativa correta. (A) Trata-se de icterícia patológica e há três fatores de risco para Kernicterus. (B) Trata-se de uma icterícia da prematuridade, sendo esse o fator de risco para kernicterus. (C) Trata-se de um caso de deficiência de G6PD, sem fator de risco para Kernicterus. (D) Trata-se de um caso de incompatibilidade RH, sendo alto o risco de Kernicterus. (E) Trata-se de uma icterícia do prematuro, havendo dois fatores de risco para kernicterus. No atendimento de um bebê pré-termo em sala de parto, o pediatra se depara com a seguinte situação: mãe sem pré-natal chega em período expulsivo e, ao ser colocada em posição na mesa de parto, o obstetra observa líquido meconial. Em seguida, nasce o bebê hipotônico, em apneia. O obstetra estimula o bebê, que não respira e permanece hipotônico e cianótico. A seguir, o obstetra pinça e corta o cordão umbilical e entrega o RN ao pediatra. Qual a atitude imediata que o pediatra deve tomar para recuperar esse RN? (A) Levar ao calor radiante, secar, remover campos úmidos e fazer estímulo tátil. (B) Levar ao calor radiante, aspirar boca e narinas, secar, avaliar respiração, frequência cardíaca e cor. (C) Levar ao calor radiante, posicionar com leve extensão do pescoço e aspirar com sonda 10 ou 12. (D) Levar ao calor radiante, aspirar boca e narinas e realizar ventilação com balão e máscara. (E) Levar ao calor radiante, intubar, aspirar com o tubo e aspirador de mecônio, iniciar a ventilação. Paciente do sexo masculino, de 11 anos, com dor em membro inferior direito, há 20 dias, de forte intensidade, diária, mais à noite, e, há 5 dias, acordando-o do sono. A mãe, bastante ansiosa, procura o ambulatório de pediatria relatando que a criança se queixava de dor em membros inferiores há, mais ou menos, 2 anos, após esforço físico; porém a frequência, a intensidade e a localização mudaram nos últimos 15 dias. Na madrugada do dia anterior, procurou o posto de saúde e o plantonista prescreveu analgésico injetável com melhora da dor, temporariamente. Ao exame físico, nada digno de nota. Apresenta ainda infecções de orofaringe de repetição. Qual o diagnóstico mais provável? No diagnóstico de dor no quadril, na infância, deve-se incluir todas as situações abaixo, EXCETO: Uma paciente escolar, de 7 anos, procurou o pronto-socorro com um quadro de petéquias e púrpura palpável em membros inferiores que progrediram para o tronco e abdome em dois dias. Mãe relata, ainda, febre de 39,5 graus, cefaleia intensa, artralgia e dor abdominal. Ao exame, a criança apresenta-se bastante toxemiada. O diagnóstico mais provável é: (B) Púrpura trombocitopenica idiopática. Uma criança pré-escolar, de 3 anos, sexo feminino, deu entrada no PAM com história de duas semanas de manchas avermelhadas na pele. Apresenta antecedente de IVAS de provável etiologia viral antecedendo o início do quadro em 15 dias. Ao exame, apresentava-se pálida, com manchas violáceas em membros superiores e inferiores além de tronco e região glútea. O hemograma mostrou: Hb = 10g/dl, 6000 leucócitos (B=0; E=1; S=35; L=52; M=10) e plaquetas de 80.000/mm3. O diagnóstico mais provável é: (D) Púrpura trombocitopênica idiopática. Uma criança, de 7 anos de idade, é trazida ao pronto-socorro devido à dor em membro inferior direito e picos febris intermitentes, há 2 dias. Ao exame físico, apresenta-se febril (38,8˚ C), claudicando e com dor à palpação da região anterior da tíbia direita. A contagem de leucócitos é de 25.000/mm, a VHS é de 69 e a radiografia simples do membro inferior direito é normal. O diagnóstico mais provável é: (D) Artrite reumatóide juvenil monoarticular. Em qual das situações abaixo é indicado o tratamento com corticoesteroide na Púrpura de Henoch Schonlein? Uma criança do sexo feminino nasceu com 34 semanas. A mãe apresentava história de vários abortamentos prévios. Observou-se bradicardia fetal persistente no ultrassom fetal. Dos exames abaixo, o mais útil para confirmar o diagnóstico no recém-nascido é: (B) Anticorpos anti-Ro/SS-A e anti La/SS-B. Qual a complicação extra-articular mais comum em pacientes portadores de artrite reumatóide juvenil forma pauciarticular? Um adolescente de 17 anos apresenta um corte de faca na mão. A mãe relata que seu filho foi vacinado regularmente até os 5 anos de idade. A conduta mais apropriada para esse paciente é: (A) Vacina tríplice contra difteria, tétano e coqueluche (DTP). (B) Toxóide adulto contra tétano e difteria (Td). (C) Imunoglobulina contra tétano (IGT). (E) Nenhum procedimento quanto à imunização. Um escolar de 9 anos, portador de esferocitose hereditária, desenvolveu palidez e cansaço progressivos há 7 dias. A concentração de hemoglobina foi dosada e foi de 5,4 g/dl. Qual a etiologia mais provável para essa queda de hemoglobina? Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Source: http://www.copeve.ufms.br/resmed2011/test/resmed2011_ped.pdf

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S.W.M Beesd Hobby, kl 1-2 1-2 augustus 2013 Resultaten Vaardigheidsproef 1SPAN PO-1 3133 HANEGRAAF Lindy 1969 VAN LOO Marene 3063 DRIES Iris 1SPAN PO-2 2014 SCHMITZ Hellen 1823 VAN DEN BRINK Caroline 1861 DIJKSTRA Bas 1591 WENNEKERS Joeky 1516 NANNINGS Albertine 2878 DE RONDE Sandra 1SPAN PA-1 2175 HAEPERS Rudi 1494 VAN DEN HATER Gijsbert 3322 VAN

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Computational and Mathematical Methods in Medicine,Vol. 8, No. 1, March 2007, 1–9CHRISTOPHER A. HONSTVET† and PAMELA F. JONES‡*†School of Medicine, University of Leeds, Worsley Building, Clarendon Way, Leeds LS2 9NL, UK‡Leeds Institute of Molecular Medicine, St James’s University Hospital, Wellcome Trust Brenner Building, Leeds(Received 21 February 2007; in final form 22 February

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