Mastologia INSTRUÇÕES
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1. Homem, 51 anos de idade, hipertenso, com quadro de aumento do volume mamário esquerdo há 4 meses, associado à mastalgia. No exame físico nota-se nódulo circunscrito de 3 cm retroareolar. Mamografia e ultrassonografia (USG) de mamas sugestivos de Ginecomastia. A. Para avaliação propedêutica inicial, cite 2 dosagens hormonais que devem ser incluídas. B. Cite 2 prováveis causas de Ginecomastia. C. Cite 2 medicações que possuem ginecomastia como efeito colateral.
2. Mulher, de 45 anos de idade, notou nódulo na mama esquerda, há 3 meses, de crescimento rápido, associado à dor local acíclica, de intensidade progressivamente maior. Ao exame físico observou-se nódulo fibroelástico, com bordas regulares, móvel e pouco doloroso, de cerca de 4 cm em seu maior diâmetro, ocupando todo quadrante lateral da mama esquerda. Ausência de descarga papilar. Linfonodos axilares palpáveis. A mamografia mostrou nódulo hiperdenso, de contornos regulares, sem microcalcificações de 4,5 cm, no maior diâmetro. A ultrassonografia (USG) de mamas revelou nódulo hipoecogênico, oval e circunscrito, com reforço acústico posterior, paralelo a pele, de 3,8 cm no maior diâmetro. Responda as questões abaixo: A. Qual é a classificação de BI-RADS (Breast Imaging-Reporting and Data System) da mamografia? B. Que exames devem ser solicitados? C. Qual é a conduta?
3. Mulher 25 anos de idade, tabagista, com história de mastalgia esquerda, intensa, acíclica de forte intensidade, que a impede de realizar suas atividades habituais. Nega episódios semelhantes anteriores. Ultrassonografia (USG) de mamas BI-RADS 2: cisto simples de 4 cm em quadrante lateral mama esquerda. A. Qual é a conduta a ser tomada na presente consulta? B. Cite 2 causas de mastalgia de origem benigna.
4. Mulher, primigesta de 20 anos de idade, com pré-natal em unidade básica de saúde (UBS), idade gestacional de 39 semanas encontra-se com 8 cm de dilatação do colo uterino. O trabalho de parto evolui de forma adequada até o presente momento. Está em uso de ocitocina 12 mUI/mL. Após apresentar aumento da frequência das contrações uterinas (6 contrações/10 minutos) observa-se, na cardiotocografia, desacelerações tardias (DIP II) em mais de 50% das contrações e diminuição da variabilidade. A. Cite o diagnóstico para o caso. B. Qual deve ser a conduta a ser tomada nesse momento?
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5. Mulher, 70 anos de idade, branca, em consulta de rotina ginecológica, cuja mãe faleceu por complicações de fratura de colo de fêmur, há 2 anos. No prontuário consta menopausa aos 52 anos. Nega tabagismo e etilismo. Trata regularmente hipotireoidismo há 5 anos, em uso de levotiroxina 125 mcg/dia. Hipertensão arterial sistêmica em tratamento, IMC = 32 kg/m2. A. A paciente quer saber quais são os fatores de risco identificados no seu caso para osteoporose. B. Nesta consulta (dezembro de 2013) deve ser indicada densitometria óssea, considerando que a última foi realizada em outubro de 2012? C. A paciente também quer saber se deve continuar fazendo citologia oncótica vaginal, pois fez última (que foi normal) em 2012 e iniciou novo relacionamento em 2013.
6. Mulher 22 anos de idade, primigesta, pré-natal irregular, é admitida no Pronto-socorro com pressão arterial (PA) = 220/140 mmHg. A equipe obstétrica indicadou cesariana de emergência, após a imediata coleta de exames. A cesariana ocorre sem intercorrências sob anestesia geral. Após o parto a paciente foi encaminhada para UTI onde chega com queixa de náuseas e desconforto epigástrico. O médico plantonista é chamado para avaliar e prescreve dipirona. Ao exame físico da chegada: lúcida, porém um pouco ansiosa, em ventilação espontânea, com ausculta pulmonar e cardíaca normais. Boa expansibilidade torácica bilateral; Abdome: flácido, útero palpável, em involução abaixo da cicatriz umbilical, dor à palpação de hipocôndrio direito, sem sinais de irritação peritoneal; RHA diminuídos; Loquiação fisiológica, PA: 150X90 mmHg, em uso de nitroprussiato de sódio, em acesso periférico. Frequência cardíaca (FC): 110 batimentos/min, frequência respiratória (FR): 18 movimentos/min SO2=99%, Temp axilar = 36ºC. Exames pré-operatórios: Hb= 8,0 mg/dL, Ht= 24%, Plaquetas: 40.000; Leucograma: 9000 sem desvio, AST (TGO): 1100 U/L, ALT (TGP): 800 U/L, Ureia: 90 mg/dL e Creatinina: 1,2mg/dL; Glicemia =190 mg/dL. Após 2 horas na UTI a enfermeira aciona novamente o médico plantonista devido a paciente apresentar confusão mental, agitação psicomotora, palidez cutâneo - mucosa importante, sudorese profusa. Ao monitor
SO2: perda de captação do sinal. Agitada, pupilas isofotorreagentes. Sem sinais focais; Murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, sem ruídos adventícios, Bulhas rítmicas normofonéticas, em 2 tempos, taquicárdicas. Abdome - distendido, RHA diminuídos, sinais de dor a descompressão brusca; curativo abdominal seco e limpo, loquiação: fisiológica, má perfusão periférica, com pulsos filiformes. A. Cite e classifique a causa da instabilidade hemodinâmica. B. Qual é a causa (etiologia) para a instabilidade hemodinâmica? C. O que explica (causa) a confusão mental?
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7. Mulher, 80 anos de idade, hipertensa e diabética, portadora de ICC classe funcional III. Fazia uso regular de carvedilol 25 mg/dia, AAS 100 mg/dia, espironolactona 25 mg/dia e metformina 850 mg/dia Cursou com queda da própria altura, em casa e fratura do colo de fêmur direito. Ao ser avaliada pela equipe da ortopedia, decidiu-se por internar a paciente para compensação clínica pré-operatória prévia. Após uma semana de enfermaria, a equipe ortopédica solicita avaliação do intensivista, pois estão achando que a paciente está “estranha”. Ao exame clínico: paciente acordada, confusa, sem interação clara para com o examinador, descorada 2+/4+, taquipnéica, pupilas isofotorreagentes. Pressão arterial = 156X88 mmHg, frequência cardíaca = 50 bpm, crepitação finas em ambos os hemotóraces, até 1/3 médio; bulhas rítmicas, em 2 tempos, abdômen: flácido, RHA+, sem facies de dor à palpação, extremidades edemaciadas 2+/4+. No prontuário:
Paciente: Maria Q.S.S. Idade: 80 anos ORTOPEDIA RG: 987456-H
1-Dieta geral para hipertenso e diabético
2- Cetoprofeno 100mg, IV, 12/12 horas 3-Carvedilol 12,5 mg, VO, 12/12 horas
ELETROCARDIOGRAMA (realizado há 2 horas):
A. A alteração mais expressiva do eletrocardiograma é consequente a que distúrbio eletrolítico? B. Considerando o caso e sua evolução: I. Qual foi a causa primária que levou ao distúrbio apontado no item anterior? II. Explique o que contribuiu para o mecanismo da causa primária C. Quais exames laboratoriais devem ser solicitados nesse momento? D. Conduta medicamentosa imediata para a paciente (medidas de redistribuição e expoliação) considerando os riscos de morte e a condição clínica da paciente, (riscos/benefícios).
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8. Mulher, 65 anos de idade, obesa, hipertensa controlada, internada, em pós-operatório há 2 dias, para reconstrução eletiva de trânsito intestinal, após colectomia há 6 meses, para ressecção de neoplasia (cirurgia não curativa). Estava na enfermaria, conversando, quando começou a referir importante desconforto torácico e sensação de morte. A enfermeira monitorizou a paciente e acionou o “time de resposta rápida” do hospital (código amarelo), que ao chegar, notou os seguintes dados: respondendo aos chamados com
cardíaca: 144 batimentos/min, ritmo sinusal e SO2 = 83%; Ausculta respiratória e cardíacas: normais; ausência de turgência de jugulares. Após realizar as medidas de intubação e estabilização foi realizado ecocardiograma: sem disfunção ventricular aguda ou acinesia/discinesia de parede; radiografia de tórax: normal marcadores: troponina e CkMB: normais. A. Cite a principal suspeita clínica para o evento agudo? B. Cite 3 fatores de risco para o evento descrito acima. C. Escreva as medidas que devem ser tomadas para o evento agudo a fim de reduzir riscos para a paciente.
9. Homem, 19 anos de idade vítima de colisão frontal moto X poste. Resgatado pelo serviço aero médico após 15 minutos. Dados no local do trauma: Glasgow = 3, pressão arterial (PA) = 60x 40mmhg, frequência cardíaca (FC) = 155 batimentos/min, sinais claros de broncoaspiração. Realizada intubação oro traqueal, expansão com 1000 ml de SF 0,9% e encaminhado para o hospital. O cirurgião decide encaminhar o paciente do heliporto direto para a sala operatória, pois suspeita de lesão de baço, indicando laparotomia exploradora de urgência; Você segue junto com a equipe da emergência e o paciente para a sala operatória. Na sala cirúrgica o paciente apresenta: Glasgow = 3, pupilas anisocóricas, FC = 120 bpm, PA = 70x 40mmg, SO2=55%; Ausculta cardíaca – bulhas ritmicas em 2 tempos, taquicárdicas, sem turgência jugular; ausculta respiratória - diminuída globalmente, rude, com muitos roncos de transmissão; movimentos respiratórios assincrônicos, expansibilidade torácica diminuída bilateralmente; extremidades: mal perfundidas, com sinais de fraturas fechadas em MMSS, porém com pulsos preservados; abdome: distendido, sendo lavado rapidamente para iniciar a laparotomia exploradora. A. Descreva a sequencia de ações que você e o anestesista de plantão deverão seguir para a melhor evolução do paciente. B. Até que seja excluída, a anisocoria no paciente vítima de trauma deve ser considerada causada por? C. Causa provável de saturação baixa quando associada com esta curva de capnografia.
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gastroduodenopancreatectomia eletiva, sob anestesia geral, sem comorbidades prévias. Cirurgia com algum grau de dificuldade técnica devido à área de ressecção do tumor. Ao final da cirurgia apresentou hipotensão, redução do débito urinário, taquicardia, sem alterações isquêmicas agudas ao eletrocardiograma de 12 derivações. Iniciada a infusão de drogas vasoativas com melhora pressão arterial, porém mantém lactato em ascensão e queda do bicarbonato. Capnografia normal; Gasometria com PO2/FiO2 = 290, pH: 7,25, pO2=174mmHg, pCO2= 66mmHg, Bicarbonato: 18mEq/L, BE= -3,4; Lactato= 3,3 mmol/dL. Radiografia de tórax no leito – normal, com cúpulas elevadas bilateralmente; ausculta cardíaca e respiratória normais; parâmetros do ventilador; modo: PCV = 28 cmH2O, Volume corrente exalado = 340mL, frequência respiratória = 18 incursões/min, FiO2 = 60%, PEEP = 6 cmH2O. Recebeu no intra-operatório 10.000 mL de cristalóides no total e 6 concentrados de hemácias; Hemoglobina e hematócrito estáveis; CKMB e troponina: normais. Ecocardiograma à beira leito: sem sinais de tamponamento cardíaco; Função biventricular preservada. A. Qual deve ser a causa para a instabilidade hemodinâmica observada? B. Como diagnosticar o caso acima? C. Cite quais os fatores de risco para a causa da intercorrência, com base na história clínica relatada.
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