TRABALHO DE GRUPO Integrantes: Alan Allex André Bruno Célio Igor João Carlos
É uma doença que aparece e desaparece sozinha, de tempos em tempos, dependendo de certos fatores como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, exposição ao sol, traumatismo e menstruação. Nas mulheres, o herpes pode também se localizar nas partes internas do corpo. Uma vez infectada pelo vírus da Herpes simples, a pessoa permanecerá com o vírus em seu organismo para sempre.
Existem indícios do Herpes simplexvirus (HSV) no Brasil desde as mais remotas tribos indígenas.Pesquisas soroepidemiológicas mais recentes realizadas no Brasil,confirmam que mais de 90% da população em geral, na quarta década de vida, possuem anticorpos séricos contra as cepas antigênicas do HSV e que não há vetores animais conhecidos na transmissão do vírus, embora cobaias possam ser facilmente infectadas.Análises também foram feitas em cem pacientes HIV positivos, demonstrando soroprevalência de 73% do HSV-2.O mesmo estudo demonstrou que uma população soronegativa para o HIV apresentou 41,9% de prevalência para o HSV-2 . Estudos avaliando a participação do HSV-1 como agente etiológico do herpes genital são necessários no Brasil,pois a disseminação do HSV-2 na população em geral alcança níveis alarmantes, principalmente lembrando o fato de ser moléstia incurável e de recidiva freqüente. A morbidade dessa dermatovirose eleva-se consideravelmente na população feminina e jovem, pelo risco na transmissão perinatal do herpes genital ao concepto. As análises soro- epidemiológicas são claras ao demonstrar que populações mais pobres e menos favorecidas culturalmente estão mais expostas à disseminação do vírus. Acredita-se que a divulgação criteriosa desses dados é fundamental na prevenção do herpes simples genital em todo o país.
HSV são dois vírus da família dos Herpesvirus. Os HSV1 e HSV2 são muito semelhantes, mas apresentam algumas diferenças significativas. O HSV1 tem características que o levam a ser particularmente infeccioso e virulento para as células da mucosa oral. O HSV2 tem características de maior virulência e infecciosidade para a mucosa genital. No entanto, o HSV1 também pode causar herpes genital e o HSV2 herpes bucal. Evolução
Quando entra na célula do músculo o vírus se reproduz rapidamente, destruindo as fibras nervosas. Os surtos de herpes do tipo simples duram de cinco a sete dias.
Após infecção da mucosa, o vírus multiplica-se produzindo os característicos exantemas (manchas vermelhas inflamatórias) e vesículas (bolhas) dolorosas (causadas talvez mais pela resposta destrutiva necessária do sistema imunitário à invasão). As vesículas contêm líquido muito rico em virions e a sua ruptura junto à mucosa de outro indivíduo é uma forma de transmissão (contudo também existe vírus nas secreções vaginais e do pénis ou na saliva). Elas desaparecem e reaparecem sem deixar quaisquer marcas ou cicatrizes. É possivel que ambos os vírus e ambas as formas coexistam num só indivíduo. Uma vez dentro do organismo, os vírus entram numa fase "quieta", esperando para "atacar" e causar novas infecções. Essas novas infecções são as recorrências. Algumas pessoas nunca têm recorrências, outras só de vez em quando, e outras, freqüentemente. Nas recorrências, antes que se apresentem as lesões, podem aparecer sintomas iniciais de advertência, tais como ardor e coceira, no mesmo local onde surgiram as lesões da primeira
infecção ou muito próximo a ele. Ainda não se sabe exatamente o que faz com que o vírus volte a provocar as lesões. Consideram-se como fatores prováveis: tensão emocional, fadiga, mudanças bruscas de temperatura, menstruação, trauma e exposição à radiação ultravioleta e outras doenças Os episódios agudos secundários são sempre de menor intensidade que o inicial (devido aos linfócitos memória), contudo a doença permanece para toda a vida, ainda que os episódios se tornem menos freqüentes. Muitas infecções e recorrências são assintomáticas. As várias fases de um episódio de herpes labial 1ª Fase – Fase do prurido Esta fase inicial é caracterizada por uma sensação de ardor e prurido em torno dos lábios ou nariz. 2ª Fase – Fase da bolha Um ou dois dias depois, surge o primeiro sinal visível de um grupo de pequenas bolhas. 3ª Fase - Fase de ulceração Esta fase caracteriza-se pelo rebentamento das bolhas, deixando uma ulceração avermelhada de pouca profundidade. Trata-se da fase mais dolorosa e contagiosa. 4ª Fase – Fase da ferida/crosta Forma-se uma ferida seca com crosta castanha. Se a crosta se descolar, a ferida sangra e o doente sente prurido e ardor. 5ª Fase – Fase de cicatrização Se verificar a formação de uma crosta, esta desaparecerá durante o processo de cicatrização
Uma vez infectado, o vírus permanecerá no corpo pelo resto de sua vida. Normalmente, ficará em estado latente, o que significa que não causará sintomas. No entanto, poderá tornar-se ativo por causa de tensões emocionais, roupas apertadas, relações sexuais sem lubrificação suficiente, ou outras doenças e causar feridas novamente. A herpes é altamente contagiosa, principalmente quando apresenta ferimentos, mas também quando não apresentar sintomas e feridas.
Ambos os tipos apresentam o mesmo ciclo dentro do organismo de pessoas infectadas, porém existem aspectos que são diferentes, como a área onde se manifestam as feridas e a evolução de fases destas feridas.
O herpes genital é transmitido por meio de relação sexual (oral, anal ou vaginal) desprotegida (sem uso da camisinha). Essa doença é bastante contagiosa e a transmissão ocorre quando as pequenas bolhas, que se formam durante a manifestação dos sintomas, se rompem, ocasionando uma ferida e eliminando o líquido do seu interior. Esse líquido, ao entrar em contato com mucosas da boca ou da região ano-genital do parceiro, pode transmitir o vírus. Raramente a contaminação se dá através de objetos contaminados.
As feridas desaparecem por si mesmas. Após algum tempo, porém, o herpes pode reaparecer no mesmo local, com os mesmos sintomas. Enquanto persistirem as bolhas e feridas, a pessoa infectada estará transmitindo a doença. Na presença dessas lesões, a pessoa deve abster-se de relações sexuais, até que o médico as autorize. -Evite beijar outras pessoas, sobretudo quando tiver ferimentos aparentes (fase aguda do herpes), pois a contaminação é certa! O herpes labial é uma doença altamente contagiosa. - Evite tocar ou coçar as vesículas,não toque os olhos. - Não mantenha contato próximo a crianças pequenas ou atingidas por eczemas, principalmente quando tiver feridas de herpes. - Tenha cuidado com as lentes de contato, não as umidifique com sua saliva, a fim de evitar o risco da contaminação do olho. - Lave bem as mãos e o rosto, e respeite as regras de higiene (evite emprestar ou pegar empresado batons ou protetores labiais) Os primeiros sinais e sintomas, em ambos os tipos, aparecem geralmente no período de 14 dias após a infecção e podem permanecer por semanas - na primeira manifestação, esses sintomas costumam ser mais graves. Tipicamente aparecem como vesículas (bolhas) que estouram, deixando feridas que podem levar de duas a quatro semanas para sarar na primeira vez que ocorrem. Geralmente outra erupção pode aparecer semanas ou meses depois da primeira, mas quase sempre é menos severa e dura menos tempo. Outros sintomas que podem acompanhar a primeira manifestação da infecção, e que são menos freqüentes em manifestações posteriores, são: febre, mal-estar, dor de cabeça, dor ao deglutir, irritabilidade, náuseas, fadiga, perda do apetite, indisposição, inflamação dos gânglios e dor de garganta; pode ocasionar gengivite intensa. Após a infecção primária, o vírus se instala nos gânglios nervosos regionais, permanecendo latente, dormente, até ser reativado. Essas novas infecções são as recorrências. Os fatores capazes de desencadear as recorrências, tirar o vírus da latência são: infecções das vias aéreas, doenças que são acompanhadas de febre alta (pneumonia, sinusites.), raios solares, traumatismo, menstruação, estresse físico e emocional. No Herpes Labial há as vesículas (pequenas bolhas) dolorosas cheias de líquido em torno dos lábios, nariz e queixo. As complicações são mais raras e mais moderadas quando ocorrem somente na forma labial. Uma complicação rara deste tipo é a queratoconjuntivite do olho que pode levar à cegueira e à encefalite. Há uma multiplicação do vírus no cérebro, especialmente nos lobos temporais com convulsões, anormalidades neurológicas e psiquiátricas. É altamente letal, e 70% dos casos resultam em morte, apenas 20% dos sobreviventes não apresentam seqüela neurológicas. No Herpes Genital os sintomas incluem feridas com pequenas bolhas na região genital e anal e algumas vezes nas nádegas e nas coxas, após alguns dias as bolhas se rompem e aparecem pequenas ulceras superficiais dolorosas. Junto, há outros sintomas característicos do herpes genital: corrimento vaginal; dor ao urinar; dificuldade para urinar; dor durante a relação sexual; coceira; sensibilidade com o crescimento de caroços com pus na virilha. Herpes do Neonato Uma mulher com herpes e que esteja grávida pode transmitir a infecção para o bebê pelo útero na gravidez ou no parto, e a infecção é especialmente virulenta, devido ao sistema imunológico ainda pouco eficaz do bebê A mortalidade e probabilidade de deficiências mentais são significativas, apesar de ocorrer numa minoria dos casos, mas não são tão raras as complicações na pele ou nos olhos. Assim, mulheres grávidas que tenham herpes, ou cujo parceiro seja portador, devem discutir essa situação com o médico para a elaboração de um plano que reduza as chances de contaminação do bebê. Herpes Zoster O Herpes Zoster (ou Zolster), também popularmente chamado de Cobreiro, é uma virose provocada por uma variante do herpesvírus que também causa a Varicela (ou catapora). Os principais sintomas são: dores nevrálgicas, coceira, formigamento, dor de cabeça, febre e o surgimento de vesículas na pele semelhantes às da infecção pelo herpes humano simples. Caracteriza-se pela incidência acompanhando um ramo nervoso, em apenas um dos lados do organismo, "cobreando-se", ou seja, ziguezagueando, daí a origem do nome popular "cobreiro" para este mal. Da Herpes genital
O tratamento padrão, eficaz e específico do herpes genital é a terapia antiviral, em geral feito na forma de comprimidos. Os fármacos antivirais impedem a replicação do HSV no organismo. O tratamento só funciona enquanto você estiver tomando a droga e não pode evitar futuros episódios uma vez que você o tenha interrompido. Os tratamentos antivirais podem:Encurtar a duração do episódio de infecção pelo herpes genital e ajudar a acelerar a cicatrização das lesõesReduzir o número de episódios ¯ ou evitá-los completamente. As medicações antivirais podem ser usadas de duas maneiras: -Para tratar os surtos quando acontecem - conhecido como tratamento 'episódico', tem como objetivo encurtar o tempo de duração de cada surto e aliviar os sintomas.
Da Herpes genital
-Para prevenir ou retardar os surtos - conhecido como tratamento supressivo. Se os surtos de reativação forem, freqüentes ou graves - ou se você achá-los particularmente incômodos - seu médico pode recomendar- lhe medicação antiviral oral todos os dias para ajudar a evitar o surgimento desses surtos de reativação. O tratamento supressivo é feito de forma contínua, ou seja, diariamente, durante meses ou até anos. Se estiver fazendo tratamento 'episódico', quanto mais cedo o tratamento for iniciado depois do primeiro surgimento dos sintomas de um episódio, mais eficaz ele será.
Da Herpes labial
A herpes labial pode ser tratada de várias maneiras, seja através de remédios, ou através de métodos caseiros, tais como:-A compressa de gelo sobre os ferimentos do herpes, durante alguns minutos, diversas vezes ao dia, permite diminuir as dores e pode minimizar o desenvolvimento do vírus. Este mecanismo deve-se ao frio que pode ter um efeito negativo sobre o vírus, e como sabemos, o frio tem sempre um efeito calmante e anti-dor.
- Aplique os cremes antivirais desde os primeiros sintomas, quanto mais
rápido melhor. Em geral, aplicar cremes anti-herpéticos após o aparecimento das vesículas herpéticas não será de grande ajuda.
- Após o desaparecimento das crostas é aconselhável aplicar um creme desinfetante ou um creme a base de lisozima várias vezes ao dia.
-A melissa, graças a seus óleos essenciais, aplicada como pomada sobre as vesículas de herpes labial pode exercer um efeito antiviral e pode aliviar de forma eficaz a herpes labial. Valaciclovir
Quando usado como tratamento episódico, o valaciclovir acelera a cicatrização das lesões e diminui a duração da dor durante o surto. Também diminui o tempo durante o qual o vírus é detectado nas superfícies cutâneas genitais - momento em que a doença pode ser transmitida para o parceiro sexual. Se você tomar valaciclovir assim que observar os primeiros sinais de um surto - como formigamento, coceira ou vermelhidão - você pode ser capaz de evitar completamente o desenvolvimento de bolhas dolorosas. Nos testes clínicos, o valaciclovir preveniu o desenvolvimento de bolhas e úlceras dolorosas em um terço a mais de pacientes que tomaram o fármaco dentro de 24 horas após observarem os primeiros sintomas de um surto em comparação aos que tomaram um fármaco simulado (placebo). O valaciclovir é usado duas vezes ao dia no tratamento episódico. Os ensaios clínicos comprovaram que este fármaco previne ou retarda até 85% dos surtos de herpes. No tratamento supressivo, você só precisa tomar valaciclovir uma vez ao dia ou possivelmente duas vezes ao dia caso os surtos sejam muito freqüentes
Aciclovir
Quando o aciclovir é usado no tratamento episódico, pode reduzir a gravidade e diminuir a duração dos surtos de herpes genital de maneira semelhante ao valaciclovir. Assim como o valaciclovir, o aciclovir também encurta o tempo durante o qual o vírus do herpes é detectado na superfície da pele. Como tratamento episódio, o aciclovir deve ser tomado cinco vezes ao dia. Também pode ser usado como tratamento supressivo, para ajudar a reduzir o número de surtos.
Famciclovir
O Famciclovir reduz o tempo de duração dos surtos quando usado no tratamento episódico. Também diminui a gravidade da dor durante os surtos. Como o valaciclovir e o aciclovir, o famciclovir também encurta o período durante o qual o vírus é detectado nas superfícies genitais. O famciclovir é utilizado três vezes ao dia no tratamento episódico do surto inicial de herpes genital ou duas vezes ao dia no tratamento dos surtos recorrentes. O famciclovir é aprovado em alguns países para uso diário como tratamento supressivo. Os ensaios clínicos mostraram que, quando este fármaco é utilizado desta maneira, aumenta o tempo entre os surtos. - Todos correm os riscos de contrair o vírus do herpes. Uma pesquisa nacional realizada no período de 1988 a 1994 descobriu que apenas 27% dos americanos com pelo menos 12 anos de idade não tinham nenhuma evidência de já terem sido infectados com alguma forma do vírus do herpes.No ano de 1994,um estudo realizado no HUCFF/UFRJ, demonstrou que uma população de doadores de sangue voluntários, de comportamento sexual não-promíscuo, apresentou soroprevalência para o HSV-2 de 29,1%. O mesmo estudo avaliou uma população de 105 pacientes, com comportamento sexual promíscuo, incluindo prostitutas, homossexuais e bissexuais com história de multiplicidade de parceiros sexuais, observando soroprevalência de 72%. O teste não-paramético de qui-quadrado mostrou-se significativo no nível de 5% de probabilidade quanto à maior prevalência do HSV-2 no segundo grupo. - Mais da metade das pessoas na primeira pesquisa havia sido infectado apenas com HSV-1, 5% com o HSV-2, e quase 17% com ambos. A infecção é permanente. Assim, a pessoa uma vez infectada irá permanecer infectada. - No herpes oral, a maior incidência do primeiro contato ocorre entre 3 meses e 3 anos de idade. Na adolescência a incidência é de 62% do HSV-1 e, em algumas regiões, 90% das pessoas estão contaminadas com um dos dois tipos do herpes- vírus, embora só um em cada dez infectados manifeste a doença (nos outros, o vírus fica inativo).
-A incidência varia de acordo com a região, o país, a higiene e as condições socioeconômicas. Existem estatísticas tanto nacionais quanto internacionais mostrando que a partir dos 40 anos, mais de 75% da população mundial ,em média, têm anticorpos contra o herpes, ou seja, já entrou em contato com o vírus. Entretanto, na África, trabalhos indicam que a soro prevalência para o vírus do herpes é positiva em 95% da população. No Brasil, 65% dos adultos acima de 40 anos têm herpes labial.
-O aumento na incidência da infecção herpética genital pelo HSV-1 não acontece só no Brasil,mas em cenário mundial.O cientista Mello estudou 57 pacientes portadores de herpes simples genital em populações amazônicas, isolando o HSV-1 em 28,5% das ulcerações genitais. Essa incidência pode chegar a 50% em certas regiões da Inglaterra. - No caso do Herpes labial sob sua forma sintomática (visível) ele se desenvolve anualmente apenas em 50 % dos portadores, com em geral uma a duas manifestações ao ano. Infelizmente, 5 a 10% dos portadores conhecem mais de seis manifestações ao ano. Como podemos observar através destes dados, a herpes labial é de fato uma das doenças infecciosas mais freqüentes no mundo.
- Em torno de 10% das pessoas que entraram em contato com o vírus do herpes tiveram apenas a primo-infecção herpética, ou seja, tiveram a infecção apenas uma vez. Portanto, existe a possibilidade de ter a doença uma vez e nunca mais, se o sistema de defesa for competente (por isso que em países pobres costuma se ter uma maior incidência). Esse número, porém, sobe para 40%, quando falamos em recidivas, ou seja, em pessoas com mais de um episódio de herpes genital.
- É na faixa entre 20 e 30 anos que ocorrem o maior número de manifestações clínicas do vírus do herpes genital. Isso se dve ao fato de essa faixa etária ter uma vida sexual mais ativa.
- Além de encefalite, uma vez dentro do sistema nervoso central (SNC), os vírus podem ser responsáveis pela ocorrência de vários padrões de doença neurológica, incluindo meningite, radiculite, mielite ou uma combinação destas. Os vírus HSV-1 e HSV-2 podem causar encefalite. Além disso, várias síndromes neurológicas já foram relacionadas aos HSV-1 e 2. A maioria das encefalites herpéticas é causada pelo HSV-1. Em crianças e raramente em adultos, o HSV-2 pode ser responsável por alguns casos, porém na maioria das vezes o HSV-2 causa doença tipo meningite asséptica benigna.
Possível ligação com o mal de Alzheimer
Durante uma pesquisa feita no Reino Unido pela Universidade de Manchester, cientistas sugeriram uma ligação entre o vírus do herpes e o Mal de Alzheimer. Na pesquisa os cientistas infectaram uma cultura de células do cérebro com o vírus HSV-1 e verificou-se um grande aumento na quantidade de proteína beta amilóide, proteína esta que forma placas no cérebro de doentes de Alzheimer destruindo os neurônios. Em experiência paralela, os pesquisadores examinaram partes do cérebro de doentes que faleceram na decorrência de Alzheimer e detectaram o material genético do vírus da herpes acumulado sobre as placas de proteína beta amilóide. Em pesquisas anteriores já se havia sugerido que o vírus HSV-1 era encontrado em 70% dos cérebros dos doentes com Alzheimer. É possível que esta descoberta possa abrir caminho para a criação de uma vacina que previna o mal de Alzheimer. "O Alzheimer é disparado por vários fatores e a nossa pesquisa aponta que uma série de mutações genéticas e o vírus do herpes pode estar contribuindo para a doença. No futuro, as pessoas poderão ser imunizadas contra o vírus HSV-1, o que poderia ajudar na prevenção dessa doença degenerativa".
A persistência das lesões causadas pelo VHS (bolhas que estouram deixando feridas), por mais de 4 semanas associadas à soropositividade para o HIV é conclusivo para o diagnóstico de AIDS. Obrigado
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